Imposto de Renda 2018: não caia na Malha Fina!

Ao se finalizar a elaboração da Declaração de Imposto de Renda seu arquivo eletrônico contendo todos os seus dados são enviados para uma grande central de computadores que se hospedam nas dependências da Secretaria da Receita Federal. De forma semelhante milhões de outros contribuintes enviam suas declarações diuturnamente entre o período de março e abril de cada ano.

Todas as Declarações seguem um fluxo determinado pelo Ministério da Fazenda com objetivo de verificar a integridade e o conteúdo do seu Imposto de Renda. Esse fluxo de trabalho com objetivo de averiguar milhões de arquivos ocorre de forma automática, semi-automática e manual, a depender da etapa do processo.

O que a Receita Federal busca com essa análise é verificar a existência de erros de preenchimento, variações, incongruências, inexatidões, informações dúbias, desvios fora da curva habitual de um contribuinte padrão (determinado com base em estatística pura, fina e computadorizada) que possam caracterizar infração à legislação tributária federal.

A todo esse fluxo damos o nome da Malha Fiscal.

Após a recepção do arquivo eletrônico a Receita Federal coloca-o em estado de “processamento”, e permanecerá nesse estado por tempo suficiente para que todas as checagens e cruzamentos de informações declaradas sejam feitas.

Caso a sua declaração passe por todas as checagens automáticas sem que acenda nenhuma luz amarela nos computadores da Receita você

terá a mudança de status do seu arquivo para “processado”, e dependendo do caso você entrará na fila de restituição que ocorre por prioridade e data de entrega das declarações.

Caso sejam notados desvios de dados econômicos e financeiros, seu arquivo será direcionado para verificação semi-automática ou manual e passará a ser analisada por um Auditor Fiscal com experiência em tecnologia da informação e legislação fiscal e tributária.

Nesse momento, caso os dados realmente sejam incongruentes, o seu arquivo passará ao status de “Em Malha Fiscal”, e o contribuinte poderá até ser intimado a prestar informações adicionais, e apresentar documentos comprobatórios na sede da Delegacia da Receita Federal que irá apurar possíveis fraudes e crimes ao Sistema Tributário Nacional.

Certo, mas a pergunta que todos desejam esclarecimento é:

COMO FAZER PARA MINHA DECLARAÇÃO NÃO PARAR NA MALHA FISCAL?

Quem for o responsável pela elaboração da sua Declaração de Ajuste Anual da Pessoa Física deve ficar atento, e se nortear por parâmetros de preenchimento que reduzirão de forma significativa a chance de o contribuinte ter a sua Declaração verificada no procedimento fiscal da Malha Fina.

Os principais parâmetros analisados são:

[if !supportLists]· [endif]Ausência de Fontes Pagadoras

[if !supportLists]· [endif]Valor do Imposto de Renda Retido na Fonte

[if !supportLists]· [endif]Despesas com Saúde

[if !supportLists]· [endif]Variação Patrimonial

[if !supportLists]· [endif]Recebimentos de Resgate de Previdência Privada

[if !supportLists]· [endif]Falta de declaração de aquisição de veículos novos

[if !supportLists]· [endif]Falta de declaração de aquisição de imóveis das incorporadoras

[if !supportLists]· [endif]Falta de declaração de aluguéis recebidos

[if !supportLists]· [endif]Falta de declaração de imóveis adquiridos

[if !supportLists]· [endif]Despesas com cartões de crédito

Com base em todo esse aparato para evitar transgressões fiscal é que recomendamos que o contribuinte tenha muita diligência na elaboração da sua Declaração, faça a guarda de todos os comprovantes de despesas e rendimentos lançados em sua declaração, já que as penalidades aplicadas pela Receita Federal são muito pesadas, e os sistemas digitais de verificação de malha estão cada vez mais apurados.

Se precisar de algum apoio para elaboração da sua Declaração entre em contato conosco:

(13) 3394-5304 ou thiago@nostresantos.com.br